Jorge Candeias enquanto escritor... bem... é sempre uma dificuldade que um autor sente como muito grande, esta coisa de escrever sobre si próprio. Nunca se consegue facilmente o equilíbrio certo entre ser-se auto-elogioso (coisa de que o ego gosta) e auto-depreciativo (coisa de que o ego não gosta, mas que a razão aconselha, especialmente quando reconhece a imensidão de coisas que cada um de nós, escribas, tem ainda a aprender a fim de refinar a sua arte ou tarefa). É coisa que ao fim de algum tempo se aprende a evitar. Mas às vezes é preciso. Por exemplo, quando se pretende fazer uma página de autor para pôr na internet.
O botão que está logo a seguir leva-vos a algumas informações sobre a minha actividade enquanto jornalista. É uma página pequena, até porque despida de uma faceta particular desta actividade: as crónicas. O terceiro esconde, sob o título pomposo de "Ensaísta", a minha actividade enquanto fazedor de artigos mais ou menos elaborados, de carácter não jornalístico (ou não muito jornalístico), sobre a ficção científica em particular e a literatura em geral. Também aqui se encontram informações sobre as minhas críticas, e mais algumas coisas. Daí a pompa e circunstância do "ensaísta": ainda tentei escrever no botão "artigos, críticas e outros textos não ficcionais e não jornalísticos", mas não coube. Por fim, dentro de "colunista", podem ser encontradas informações sobre as minhas crónicas, que foram publicadas durante ano e meio no Região Sul e, limitadas à internet, continuam a sair no Terra Ruiva. Com o fim da minha colaboração no Região Sul, as crónicas passam para aqui, sendo publicadas todas as semanas, algures entre Domingo e quarta-feira, ali mesmo ao lado n'A Crónica da Semana. Há quem goste, outros nem tanto... Para terminar por agora, não se esqueçam de que se alguma vez sentirem aquela pulsão pelo abismo da folha vazia, sou também editor. Ou web-editor, mais propriamente. O E-nigma está ali mesmo ao lado, de mão estendida e olhos bem abertos, em busca de talentos. E assim acabei por evitar falar muito de mim. Óptimo!... Jorge Candeias
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